🌍 O novo tabuleiro global: Geopolítica e economia ditam o ritmo de encerramento de 2025 A volta de políticas protecionistas nos EUA, a escalada de tensões no Oriente Médio e a reorganização dos blocos econômicos criam um cenário de incertezas e oportunidades para o Brasil no comércio internacional
O cenário global de 2025 chega ao fim marcado por uma profunda reconfiguração das relações de poder. A consolidação do governo Trump nos Estados Unidos trouxe de volta o "tarifaço" e políticas de pressão comercial, forçando países como o Brasil e os membros do BRICS a buscarem novas rotas de cooperação e autonomia econômica.
Gemini
12/19/20251 min read
O cenário global de 2025 chega ao fim marcado por uma profunda reconfiguração das relações de poder. A consolidação do governo Trump nos Estados Unidos trouxe de volta o "tarifaço" e políticas de pressão comercial, forçando países como o Brasil e os membros do BRICS a buscarem novas rotas de cooperação e autonomia econômica.
Um dos pontos centrais deste ano foi a crise do comércio global. Com a imposição de novas barreiras alfandegárias pelas grandes potências, o Brasil precisou equilibrar sua relação estratégica entre China e EUA, ao mesmo tempo em que as negociações do acordo Mercosul-União Europeia enfrentaram resistências decisivas em solo europeu, adiando assinaturas para 2026.
No campo da segurança internacional, o conflito entre Irã e Israel atingiu novos patamares de tensão, impactando diretamente o preço do petróleo e a estabilidade das cadeias de suprimentos. Esse movimento acelerou a busca global por fontes de energia alternativas e minerais críticos, setor onde o Brasil tenta se posicionar como um player indispensável devido às suas reservas de terras raras.
Internamente, a economia brasileira encerra o ano com o foco na meta fiscal e controle da inflação. Enquanto o mercado financeiro ajusta as expectativas para a Selic em 2026, o governo busca manter a previsibilidade econômica diante de um cenário de juros ainda elevados, tentando impulsionar o PIB através da neoindustrialização e da transição energética.
Na política nacional, o julgamento de figuras centrais e a movimentação para as eleições de 2026 já dominam os debates no Congresso, criando um ambiente de polarização que reflete as tendências populistas observadas em outras democracias ocidentais ao longo de todo o ano de 2025.
Com esse panorama, o encerramento do ano não é apenas um balanço de resultados, mas o início de uma transição para uma nova ordem mundial mais fragmentada, onde a diplomacia e a resiliência econômica serão os maiores ativos das nações.